Cleberson de Souza Galdino tinha 34 anos e foi atingido no acostamento da Rodovia Comendador Américo Emilio Romi. Motorista do carro disse à polícia que sofreu crise de hipoglicemia antes do acidente. Ciclista morre após ser atingido por carro em rodovia que liga Santa Bárbara a Capivari O técnico de informática de 35 anos que morreu atropelado enquanto pedalava, em Santa Bárbara d'Oeste (SP), na tarde desta sexta-feira (2), realizava um percurso longo com amigos quando ocorreu o acidente, revelou sua mulher. O atropelamento ocorreu na altura do quilômetro 14 da Rodovia Comendador Américo Emilio Romi (SP-306), por volta das 12h45. O ciclista foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Pronto-Socorro Afonso Ramos, em Santa Bárbara. Segundo a administração municipal, ele já chegou sem vida à unidade. "Ele saiu 5h, arrumou a bicicleta, eu fiz o café como de costume, sempre falava para ele 'toma cuidado', ou quando ele pedalava à noite, ou quando ele ia sair, eu falei: 'não pega a rodovia'. Fiquei sabendo, na hora que ele saiu da trilha e eles foram pegar a pista. Ele estava voltando para Hortolândia, que a gente é de Hortolândia. E ele estava todo contente que ia fazer um pedal de... acho que cem quilômetros. E aconteceu isso", lamentou a mulher da vítima, Gisele Aparecida da Silva Galdino. Bicicleta ficou destruída após ser atingida, em Santa Bárbara d'Oeste Rafael Rezende Os três amigos contaram para a Polícia Rodoviária que Cleberson parou no acostamento para ajustar uma das rodas da bicicleta. Ele foi atropelado por um carro que saiu de Capivari (SP). À polícia, o motorista, um operador de máquina de 33 anos, relatou que sofre de diabetes e teve uma crise de hipoglicemia, por isso teria perdido o controle do veículo. Com o impacto, o ciclista foi lançado a metros de distância. O motorista, desorientado, só parou o veículo três quilômetros depois, após invadir um terreno às margens da rodovia. A frente do veículo ficou destruída, mas ele não se feriu. O caso foi registrado na delegacia de Santa Bárbara do Oeste. O ciclista deixa uma filha de 15 anos e a esposa. "Quando você recebe uma notícia de uma pessoa que está doente é uma coisa. Agora, uma pessoa que sai bem e você sabe que não vai voltar, né? Mas o que mais me conforta é que morreu fazendo o que ele gosta [...] Fatalidade, sei nem o que dizer, agora é saber que eu vou chegar em casa e não vai ter ele, sabe? Saber que agora é só eu e minha filha. Assim, eu estou perdida, mas como nós somos cristãos estou em paz". O motorista foi ouvido e liberado e vai responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Foram solicitados exames periciais e o caso será investigado pelo 1º Distrito Policial da cidade. VÍDEOS: Acompanhe as reportagens sobre o trânsito Veja mais notícias da região no G1 Piracicaba.
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