
Três primeiros meses de 2021 tiveram 26 casos e 192 atendimentos de caráter psicológico, social e jurídico. Centro de Atendimento à Mulher continua funcionando, mesmo durante a pandemia. Aumentou a procura no Cram, aponta governo. Divulgação/Sejuf O Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cram) registrou aumento na procura por ajuda no primeiro trimestre deste ano. Em três meses, 2021 registrou quase metade dos casos e mais de um terço dos atendimentos registrados em 2020. Ao todo, nos três primeiros meses deste ano foram 26 casos e 192 atendimentos de caráter psicológico, social e jurídico. Em 2020, foram registrados 55 casos, com 503 atendimentos abertos. A faixa etária das mulheres vítimas de violência nesse primeiro trimestre é entre 30 a 45 anos e nenhuma possui curso superior, conforme o governo. As principais violências registradas são a verbal e a física, de acordo com os profissionais do órgão. O número de denúncias poderia ser ainda maior. Isso porque, na avaliação de Mara Sperandio, chefe do Departamento dos Direitos da Mulher, com a pandemia e com o isolamento social, a violência contra a mulher se intensificou. “Acreditamos que o agressor está maioria das vezes com a vítima em casa, dificultando todo o processo de denúncias". Por isso, conforme a chefe do departamento, é importante incentivar a denunciar. "Não tenha medo e denuncie para que cada vez mais possamos combater e evitar todo e qualquer tipo de crime contra a mulher”, alertou. Paraná registra 217 inquéritos de feminicídio ou tentativa em 2020, aponta levantamento Processos de feminicídios tornam mulheres 'invisíveis' com falta de informações: 'Narrativa machista', diz pesquisadora Centro de atendimento continua funcionando, mesmo durante a pandemia. Divulgação/Sejuf Centro de Referência O Cram é vinculado ao Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher, da Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf). O enfrentamento à violência contra as mulheres é feito junto com instituições governamentais e não governamentais, que integram a Rede de Atendimento às Mulheres. Mesmo durante a pandemia, o centro de referência manteve o atendimento presencial às mulheres vítimas de violência doméstica, com todos os protocolos de cuidados. Além dos atendimentos, o Cram oferece assistências psicológicas e jurídicas. Ambas também continuam e são oferecidas de forma gratuita. Os atendimentos são feitos com horários marcados. O contato com o Cram é pelo telefone (41) 3338-1832. Em Curitiba, o centro de referência fica na Rua do Rosário, 144, no Centro, e funciona das 13h às 17h. Os atendimentos nos outros municípios do Paraná também são feitos. Consulte a lista por região. 'Denunciar é importante', alerta chefe do departamento de proteção à mulher. Divulgação/Sejuf Denuncie! O Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher pede que, em caso de violência doméstica, as pessoas não tenham medo e denunciem. Os canais de denúncia são os telefones 180 (nacional) e 181 (estadual), que funcionam 24 horas por dia. O Disque-Denúncia 181 está em um ambiente seguro, com certificação digital, para que as vítimas possam fazer sua denúncia com segurança. Não é necessário se identificar e o sigilo das informações será preservado. Caso o crime esteja acontecendo no momento da denúncia, o recomendado é ligar para o 190, da Polícia Militar. Casos de violência doméstica no Paraná aumentaram 8,5% no 1º trimestre de 2020, diz Sesp VÍDEOS: Mais assistidos no G1 Paraná . 1xVelocidade de reprodução0.5xNormal1.2x1.5x2x Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.
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