Daniel Dias dá adeus às piscinas com 4º lugar nos 50m livre nas Paralimpíadas

Foram 27 medalhas em Paralimpíadas, 14 delas de ouro. No Japão, o maior atleta paralímpico brasileiro ganhou três de bronze. Maior medalhista paralímpico do Brasil, Daniel Dias se despede em Tóquio O Brasil ganhou três medalhas nesta quarta-feira (1º) na natação nas Paralimpíadas de Tóquio, num dia de despedida para o maior atleta paralímpico brasileiro. Carol Santiago, medalha de ouro. Já aconteceu três vezes no Japão. A última, nos 100 metros peito para deficientes visuais. É a primeira vez que a pernambucana de 36 anos disputa as Paralimpíadas. “Tudo se encaixou direitinho. Eu fiz a minha prova, sem pensar em mais nada e, quando eu escutei que a gente tinha sido campeão, foi uma alegria muito grande”, contou. São novos nomes surgindo. Cecília Araújo, prata nos 50 metros livre, para atletas com paralisia cerebral. Talyson Glock, bronze nos 100 metros para atletas com deficiência física. Sucesso dos novatos, no dia de reverenciar um veterano. Cinquenta metros livre. A última prova da carreira de Daniel Dias. Desta vez, não veio pódio: quarto colocado. E é sempre difícil dar adeus. “Não é choro de tristeza, eu estou muito feliz, mas é uma vida dedicada a isso aqui”, diz. Foram 27 medalhas em Paralimpíadas, 14 delas de ouro. No Japão, vieram as últimas três de bronze. Uma despedida com arquibancadas vazias por causa da pandemia. No centro aquático de Tóquio, eram poucos brasileiros. Os colegas de natação e jornalistas. Mas a torcida de Daniel Dias no Brasil é gigante e tem uma parte dela que está contando os segundos para o reencontro. Raquel, a esposa, e os filhos, Assaph, Daniel e Hadassa. “Nós estamos muito felizes por tudo que você representou e representa para o nosso país”, diz Raquel “Cada braçada era para eles. Papai está chegando em casa, é isso que eu falo para eles”, diz Daniel. “Te amo, pai, um beijo", diz um dos filhos de Daniel.

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