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Gaúcho de Rio Grande descreve impacto do furacão Ida em Nova York: 'Ruas estavam vazias'


Eduardo Diverio conta que demorou 2h para fazer trajeto que costuma levar 30min de metrô. Apesar dos transtornos, ele diz que tempestade foi menos intensa do que outra vivida no Texas. Líder de estratégia descreve impacto do furacão Ida em Nova York O furacão Ida, que atingiu Nova York, nesta quarta-feira (1º), expôs várias fragilidades da megalópole, especialmente no transporte público. Líder de estratégia em uma empresa de tecnologia, Eduardo Diverio, de 32 anos, conta que demorou mais de duas horas para fazer um trajeto de metrô que costuma demorar 30 minutos. "A gente recebe muitos alertas pelo celular. Óbvio, eles têm de fazer esse serviço de alertar e dar uma assustada na população. Dizia: 'É risco de vida, não saiam de casa. Liberem as ruas para as equipes de emergência: polícia, bombeiros, ambulâncias'. As ruas estavam bem vazias", conta. Imagens do Furacão Ida Chuvas históricas deixam dezenas de mortos no nordeste dos EUA O gaúcho de Rio Grande, no Sul do estado, conta que saiu de Manhattan por volta das 18h, quando ainda chovia pouco, para um compromisso no Brooklyn. Na volta, fez a primeira parte da viagem com um pouco de atraso, mas chegou à estação na qual faria a conexão para o trem que o deixaria em casa. A partir daí, o transtorno se tornou pesadelo. "Dava 25 min de espera. Esperei, e não mudava. Nos alto-falantes só falavam que estavam com a circulação extremamente limitada. Tudo isso embaixo da terra, e tu não sabe como está em cima", relata. Eduardo decidiu deixar a estação e ir embora de Uber, mesmo despendendo um valor muito acima do usual. Uma das estações interditadas pelas quais ele passaria era a 28, cujas imagens ganharam as redes sociais. (Veja o vídeo abaixo) VÍDEO mostra enxurrada invadindo estação de metrô e alagando ruas de NY De qualquer maneira, Eduardo diz que não percebeu grandes prejuízos onde mora. Segundo ele, a Times Square estava iluminada, estabelecimentos funcionando. Até porque a referência que ele tem é bem pior. Quando morava em Austin, no Texas, testemunhou a passagem do furacão Harvey, que deixou mortos e desabrigados em 2017. "Esse foi bem mais complicado, um vento muito mais forte que o Katrina, por exemplo, que destruiu a Louisiana. Destruiu o litoral, perto de Houston, Galveston, que é uma praia perto. Aqui em Nova York nunca tinha vivido nada assim", afirma. Eduardo Diverio mora desde fevereiro de 2020 em Nova York Arquivo Pessoal Vídeos: Imagens do Furacão Ida

source https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/09/03/gaucho-de-rio-grande-descreve-impacto-do-furacao-ida-em-nova-york-ruas-estavam-vazias.ghtml

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