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Inquérito que investiga morte de jovem após disparo de fuzil de policial não consta imagens gravadas por câmera em farda


Victor Manuel Evangelista, de 20 anos, morreu ao ser atingido por PM em perseguição após roubo a uma residência em São Paulo. Inquérito que investiga morte de jovem após disparo de fuzil de policial não consta imagens gravadas por câmera em farda Em junho de 2021, 18 batalhões da Polícia Militar de São Paulo começaram a usar câmeras nos uniformes. Os primeiros meses do programa Olho Vivo só houve uma morte envolvendo esses batalhões. A madrugada de 5 de julho foi marcante para o projeto, porque policiais de um batalhão com câmeras mataram pela primeira vez. Em uma perseguição após um roubo a residência, Victor Manuel Evangelista, de 20 anos, levou um tiro de fuzil de um sargento do 22° Batalhão, que atua em Paraisópolis, na capital paulista. O Profissão Repórter desta terça-feira (21) mostrou a violência policial em três grandes cidades do país: São Paulo, Salvador e São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Victor Manuel Evangelista, de 20 anos, morreu ao ser atingido por PM em perseguição após roubo a uma residência em São Paulo Profissão Repórter No boletim de ocorrência, os policiais militares disseram que estavam perseguindo um carro roubado e que os criminosos abandonaram, fugindo a pé. Um deles escapou e outro foi seguido pelo sargento Fábio Bozza, que pediu para que o homem parasse. Segundo o PM, o suspeito tirou uma arma de cintura a apontou em sua direção. Nesse momento, o sargento disparou um tiro de fuzil, que matou Victor. Dois meses depois da ocorrência, o Profissão Repórter foi ao Fórum na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, para tentar acesso à investigação. A Divisão de Homicídios do Ministério Público de São Paulo está investigando a morte do jovem. De acordo com o inquérito policial, a arma usada pelo sargento Fábio, um fuzil 556, foi apreendida e passou por perícia. No documento também consta a foto da arma que, segundo os policiais, pertencia a Victor: uma pistola 380. Em depoimento, um soldado parceiro do sargento Bozza contou que não estava presente no momento em que a arma foi encontrada. Ele diz que foi incumbido de pegar uma lanterna na viatura e, quando voltou, o sargento que fez o disparo já tinha localizado a arma. De acordo com o inquérito policial, a arma usada pelo sargento, um fuzil 556, foi apreendida e passou por perícia Profissão Repórter O inquérito já tem 116 páginas e não cita imagens gravadas por câmeras das fardas dos policiais. O comando da Polícia Militar de São Paulo não quis divulgar as imagens das câmeras. Em nota, disse que os policiais estão afastados até a conclusão dos inquéritos e que os PMs dos 18 batalhões que usam câmeras nas fardas mataram quatro pessoas em agosto. Depois que o Profissão Repórter questionou o Ministério Público sobre a ausência das imagens das câmeras dos policiais no inquérito, a promotora de Justiça Soraia Bicudo Simões Munhoz requisitou que as imagens sejam incluídas com urgência na investigação da morte de Victor. Assista à reportagem completa abaixo: Polícia de SP cria projeto para tentar reduzir número de pessoas mortas por policias em serviço

source https://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2021/09/22/inquerito-que-investiga-morte-de-jovem-apos-disparo-de-fuzil-de-policial-nao-consta-imagens-gravadas-por-camera-em-farda.ghtml

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