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Expedição Rio: conheça o ‘Pantanal Fluminense’, área ultrapreservada da Baía de Guanabara, onde há caranguejos e até mel


Estação Ecológica da Guanabara é um pedaço ainda mais intocado da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim. Passeio pelos manguezais é um dos destaques do quarto episódio do programa. Expedição Rio vai ao ‘Pantanal Fluminense’, canto ultrapreservado da Baía de Guanabara A Baía de Guanabara tem um canto que parece ficar no Centro-Oeste brasileiro. Também chamada de “Pantanal Fluminense”, a Estação Ecológica (Esec) da Guanabara é um trecho ultrapreservado da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim. A Expedição Rio pegou barquinhos para singrar pelo santuário. Durante cinco semanas, Daniella Dias e Pedro Bassan desbravam pontos da Região Metropolitana que muitos cariocas não conhecem. Os municípios banhados pela Baía são o destino do quarto episódio. Em São Gonçalo, o programa foi conhecer a Batalha do Tanque, um duelo de rimas numa praça em homenagem aos combatentes da Segunda Guerra Mundial. Leia também: Todas as reportagens do Expedição Rio Rappers duelam com rimas junto a um tanque da 2ª Guerra Expedição voa de balão: Itaboraí é o melhor ponto do RJ para a atividade Estação Ecológica da Baía de Guanabara, ou o 'Pantanal Fluminense' Reprodução/TV Globo ‘Ovo frito’ Cláudio Mendonça, diretor-presidente da Cooperativa Manguezais da Guanabara, explica que a Esec é um “ovo frito”. “Essa aqui é a parte mais preservada de dentro da APA de Guapimirim. Para você se situar bem, é assim: imagina que é um ovo frito, a APA de Guapimirim. Bem no miolo do ovo, aquela gema, é a Esec da Guanabara, a parte mais preservada”, detalhou Cláudio. Uma estação ecológica é a maior proteção possível para um ecossistema: a natureza tem que estar intocada. Visitantes só podem chegar e olhar. “Uma muda de mangue consegue sequestrar muito mais carbono do que uma muda de árvore da Mata Atlântica. É aí que você vê a importância do manguezal”, comparou Cláudio. Esec da Guanabara, o 'Pantanal Fluminense' Reprodução/TV Globo Caranguejos na Esec da Guanabara Reprodução/TV Globo Segundo Cláudio, o monitoramento permite que o ecossistema sirva de berçário tanto para peixes quanto para caranguejos. “Hoje o catador de caranguejo vem aqui e consegue sustentar a família dele com a cata do caranguejo, que antes não tinha”, emendou. Cláudio lembra que os últimos três meses do ano é o defeso da espécie. “Nessa época, não se deve pescar. Porque se pegar a fêmea ovada, no ano que vem, você não vai ter caranguejo para pegar. Então você não vai ter dinheiro para sustentar a sua família”, ensinou. Esec da Guanabara, o 'Pantanal Fluminense' Reprodução/TV Globo Daniel Schwartz, barqueiro e pescador, conta que nas águas do Pantanal da Guanabara o que dá mais trabalho é o robalo. “Aqui você consegue uma caraça, a tilápia, traíra, é uma variedade muito grande. Mas o cara mesmo é o robalo. Ele é voraz, ele é muito esportivo, ele é violento, quer dizer, ele é o cara, é um desafio pegar o robalo”, afirmou. O mais pesado que já fisgou, diz Daniel, tinha oito quilos. “Pode acreditar!”, riu. Tem mel também Expedição Rio: apicultores extraem mel de colmeias em mangue na Baía de Guanabara Não é só caranguejo que dá pinta no Pantanal Fluminense: tem abelha também, e com direito a mel do mangue. O casal de apicultores Sidnei e Creusa Pereira gasta três horas para chegar à colônia, mas que valem a pena. “Nós saímos de casa de bicicleta, chegamos na beira do rio, deixamos a bicicleta, pegamos o barco e fizemos o percurso de mais ou menos 10 quilômetros até chegar aqui para retirar o mel. Aí coloca tudo dentro do barco e vamos de novo para casa, de bicicleta”, descreveu Creusa. Apiário na Esec da Guanabara Reprodução/TV Globo “Amo essa vida! Não há coisa melhor! Eu trabalhava como doméstica, passava roupa, depois larguei. Agora já 34 anos que nós trabalhamos juntos com as abelhas”, afirmou Creusa. Sidnei afirma que o mel da região é muito bom. “A qualidade é de primeiríssima! Porque aqui não é área que tem plantação, que usam agrotóxico. E não tem fábrica por perto nem nada”, contou Sidnei. O casal diz que muitos estranham quando falam que o mel veio do mangue. “Você vê assim a mata: cadê a florada? Mas tem florada! A abelha encontra”, disse. Mel extraído da Esec da Guanabara Reprodução/TV Globo Estação Ecológica (Esec) da Guanabara, área mais intocada da APA de Guapimirim Reprodução/TV Globo

source https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/expedicao-rio/noticia/2021/12/12/expedicao-rio-conheca-o-pantanal-fluminense-area-ultrapreservada-da-baia-de-guanabara-onde-ha-caranguejos-e-ate-mel.ghtml

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