Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, aproximadamente 124 milhões de consumidores vão às compras neste fim de ano. Quase 80% vão presentear, mesmo que seja uma lembrancinha. Comércio de rua de São Paulo em clima de Natal No primeiro fim de semana de dezembro, o comércio de rua de São Paulo já está em clima de Natal. Pelo que dá para ver do alto, a disposição para o consumo voltou com tudo. Aquele mar de gente que tinha sumido por causa da pandemia, já se instalou perto das ruas de comércio. Mas, por enquanto, poucas compras. É o que dizem os comerciantes. “Devagar demais, só tem pessoas passeando. Eles perguntam o preço e falam: eu vou dar uma voltinha”, diz a comerciante Eliete Barreto. “Não está como era antigamente, há muito tempo, mas eu tenho fé em Deus que uma hora tudo vai se ajeitar, vai melhorar bastante”, desabafa a comerciante Ana Natalina dos Santos. A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas também está otimista. Calcula que 124 milhões de consumidores vão às compras para o Natal. Um aumento de quase 50% em relação ao ano passado. Quase 80% vão presentear, mesmo que seja com uma lembrancinha. “Vai dar para presentear só as crianças mesmo”, conta a assistente Luana Rosa. As roupas estão no topo da lista do Papai Noel e do seu Valentino Martins, que já se adiantou. “Eu comprei camisa, calça, sapato. A gente controla, compra um pouquinho no crédito, um pouco no dinheiro, um pouquinho parcelado. Ajuda muito o crédito”, diz. As ruas estão cheias, mas comprar pela internet é um caminho sem volta, diz Daniel Sakamoto, gerente executivo da Confederação. “Acreditamos que esse é o momento em que ele está indo às lojas, pesquisando, olhando os valores, vendo aquilo que vai caber efetivamente no seu bolso. Ao mesmo tempo, a gente sabe que as compras pelo comércio eletrônico estão cada dia mais aquecidas. Então, muitas vezes, a pessoa olha no shopping e acaba comprando pela internet”, explica Daniel. Os principais métodos de pagamento serão cartão de crédito, para parcelar em várias vezes, jogar a dívida lá para frente. E o dinheiro vivo, que é o melhor jeito de negociar. O comerciante foge da taxa do cartão de débito e consegue dar descontos maiores. Uma coisa é certa: o brasileiro quer comemorar. Para muitos, já são quase dois anos sem reunir toda a família, e esse vai ser o maior presente. “Mulher, eu estou tentando montar a minha festa, decorar a minha casa, porque toda a família vai estar lá e eu quero enfeitar o que for para fazer bonito esse ano”, conta a operadora de caixa Gorete Caetano.
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