Cirurgia está mais moderna e reabilitação visual é de longo prazo. Oftalmologista da Médicos de Olhos S.A fala sobre transplante de córnea De acordo com dados do Ministério da Saúde, o transplante de córnea tem a segunda maior fila de espera do Brasil. São 19 mil pessoas que aguardam a doação do tecido corneano para reabilitar a visão, geralmente com ceratocone em grau avançado, distrofias da córnea ou que sofreram algum trauma ocular que alterou o formato do tecido. O Dr. Márcio Zapparoli (CRM22011 | RQE 15531), oftalmologista da Médicos de Olhos S.A, explica quais são as indicações do transplante: “Qualquer doença que acometa a córnea alterando seu formato ou sua transparência, sempre em casos mais avançados, a troca do tecido é a última linha de tratamento para tentar recuperar a visão”. A boa notícia é que a evolução das técnicas cirúrgicas permite procedimentos menos invasivos e com boas expectativas de reabilitação. Com o laser de femtosegundo, os transplantes de córnea estão mais seguros e mais precisos – ainda assim, o tempo de recuperação costuma ser longo, e isso não tem a ver com a técnica utilizada: faz parte do processo restaurador do corpo humano. “A cirurgia em si não é complicada, o paciente recebe anestesia local e uma leve sedação. Porém como a córnea é um tecido doado que será enxertado nos olhos, há um período de recuperação onde avaliamos inclusive aspectos imunológicos, para minimizar os riscos de uma rejeição”, detalha o médico oftalmologista. Evolução dos transplantes de córnea Antigamente, o transplante de córnea era mesmo mais complicado. Era preciso retirar todo o tecido afetado e enxertar a córnea doada. Hoje é possível fazer transplantes parciais, ou lamelares, como exemplifica o Dr. Márcio: “No ceratocone, por exemplo, é possível transplantar a parte anterior profunda da córnea e preservar o endotélio, camada que reveste a superfície posterior. Há menos risco de rejeição e maior rapidez na recuperação”. Nos transplantes superficiais ou lamelares, a anestesia é feita com colírio e não há necessidade de dar pontos. Também é possível fazer o transplante somente da camada do endotélio, indicado para casos mais graves. Em estágio avançado, o endotélio doente tira totalmente a transparência da córnea, provocando edema, bolhas e muito incômodo ao paciente. “Trocando somente essa camada mais fina, conseguimos reabilitar a visão em um tempo mais curto”, destaca o oftalmologista da Médicos de Olhos S.A. A visão depois do transplante Apesar da cirurgia moderna ser rápida, o tempo de recuperação demanda mais cuidados e paciência. O transplantado vai para casa no mesmo dia, retorna no dia seguinte para avaliar os pontos cirúrgicos, mas essas suturas são retiradas gradualmente, com o passar dos meses. A reabilitação plena acontece em até um ano, período durante o qual o paciente deve seguir à risca as prescrições do médico. O Dr. Márcio explica que, na maioria dos casos, o transplante de córnea não elimina a necessidade de usar óculos. “Alguns pacientes já se dão por satisfeitos com os óculos, afinal, recuperaram a visão que estava comprometida. Para chegar no máximo da performance visual, a lente de contato feita sob medida garante uma visão próxima ao 100%, mas isso a longo prazo, ao final do primeiro ano pós-transplante”, conclui. Na Médicos de Olhos S.A, cirurgias oftalmológicas como o transplante de córnea são realizadas em um centro cirúrgico exclusivo da rede de clínicas. Com investimentos em equipamentos de alta tecnologia, a empresa pôde capilarizar o atendimento em oftalmologia, realizando exames de rotina em suas 14 unidades distribuídas por Curitiba, Região Metropolitana e Guarapuava. Este ano, a Médicos de Olhos S.A inaugurou uma unidade 24 horas para atendimento de emergências e consultas de rotina em horários estendidos. Clique aqui e encontre a Médicos de Olhos S.A mais próxima de você. Diretor Técnico: Dr. Hamilton Moreira - CRM 9388 | RQE 2872
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